
Licínio Pimentel voltou a vencer a Corrida dos Reis, prova de grau nacional disputada este Domingo no circuito fechado de São Mateus, uma das freguesias do concelho da Madalena, na ilha do Pico.
O reforço da Conforlimpa, uma semana após ter celebrado, em Viana do Castelo, a conquista do título nacional colectivo de estrada, provou a sua forma e, mais do que isso, ultrapassou a concorrência essencialmente personalizada em Filipe Pedro e Delfim Conceição, do Joane, e no queniano Nixon Kiprono, recente vencedor da corrida de São Silvestre dos Olivais.
Licínio tirou, de resto, 35 segundos ao tempo que conseguiu o ano passado, o que é significativo considerando a extensão da prova (8000 metros), conseguindo, na última volta (correspondente a um quilómetro) deixar para trás Delfim Conceição e Filipe Pedro, a dupla do Núcleo de Atletismo de Joane que também subiu ao pódio.
No sector feminino, foi a queniana Alice Serser a dominar por completo a prova, desde a primeira volta, com Patrícia Pereira, do Joane, a conseguir desinvencilhar-se da experiente Adélia Elias (agora com a camisola do Sporting de Braga), e a garntir o segundo posto.
A polaca Malgorzata Sobanska, que veio aos Açores em ritmo de rodagem para compromissos internacionais posteriores e de maior extensão, ficou na quarta posição, nunca tendo, de resto, constituído ameaça para as três primeiras.
A 18ª edição da Corrida dos Reis teuniu um número recorde de 1060 participantes inscritos, incluindo os integrantes da 2ª Caminhada, no âmbito de um projecto de massificação da actividade física dinamizado pela Direcção Regional do Desporto.
Susana Feitor, que esta segunda-feira completa 33 anos de idade, foi a convidada de honra do evento, na sua primeira viagem à Região Autónoma dos Açores, sendo Rosa Mota outra das figuras presentes - ela que já por várias vezes havia visitado a "ilha Montanha".
Rui Almeida
Ilha do Pico - Açores
Começo de uma semana calma só com ginástica e exercícios de alongamentos.
Assembleia em pleno funcionamento
Maria de Lurdes Mutola, a maior atleta moçambicana da história, anunciou a sua intenção de abandonar a alta competição no final de 2008.
Depois de se ter estreado nas competições olímpicas há vinte anos, em Seul (Coreia do Sul), Mutola, o expoente máximo das provas de 800 metros a nível mundial, quer ao ar livre quer na variante de pista coberta, aproveita outro ano olímpico para a retirada das pistas.
O seu representante, Jeff Fund, sublinhou que "Lurdes vai aproveitar o ano de Mundiais de Pista Coberta - ndr: de 7 a 9 de Março, em Valência (Espanha) - e de Jogos Olímpicos - ndr: de 15 a 24 de Agosto, em Pequim (R. P. China) - como o ano ideal para dizer adeus às competições internacionais".
Aos 35 anos de idade, a oitocentista moçambicana pretende, assim, reconquistar o título mundial "indoor" e estar bem nos Jogos Olímpicos, depois da queda que a impediu de chegar à meta na final dos 800 metros dos Campeonatos Mundiais de Osaka, em 2007.
Realizou-se hoje o corta mato escolar de Lisboa na Quinta das Conchas, resultados clique aquiDepois de um dia de treino longo nada mais que um dia a rolar durante cerca de 40 minutos.
O atleta do Benfica cumpriu os 15 quilómetros em 43.30 minutos e impôs-se no sprint final a Paulo Gomes (43.31) e Eduardo Henriques (43.35), que contribuíram para mais um título colectivo da Conforlimpa, o sexto consecutivo.
Procurando consolidar o domínio dos últimos anos, a Conforlimpa impôs um ritmo muito elevado desde o início e Eduardo Henriques chegou a na frente só com a companhia do marroquino Youssef El Kalai, do FC Porto.
No entanto, ao quilómetro 9, um grupo mais alargado absorveu o duo da frente e, perto do final, Leão Carvalho, Paulo Gomes e Eduardo Henriques destacaram-se ligeiramente para discutir o título ao sprint.
Leão Carvalho sucede a galeria de campeões a Luís Jesus, que terminou em quinto e foi dos atletas que permitiram à Conforlimpa ganhar folgadamente por equipas - com os quatro elementos que pontuam nos seis primeiros - e vingar a derrota com o Maratona na Taça dos Campeões Europeus, em Outubro.
Entre as mulheres, Jéssica Augusto compensou uma partida confusa com total domínio do resto da corrida, na qual se isolou muito cedo para terminar em 48.40 com mais de um minuto de vantagem sobre Sara Madeira (49.42). As duas ajudaram o Maratona a somar o sétimo título seguido.
Dulce Félix (50.16), do Sporting de Braga, completou o pódio, à frente de Vanessa Fernandes (50.37), do Benfica, campeã do Mundo de triatlo, que incluiu o campeonato nacional no seu plano de treino e se mostrou muito satisfeita com o seu desempenho.
O evento contou com a participação de mais de 2.000 pessoas, nomeadamente o primeiro-ministro, José Sócrates, que correu a mini-maratona de quatro quilómetros.
Haile Gebrselassie conseguiu hoje o segundo melhor tempo de todos os tempos na maratona, ao vencer a prova do Dubai em 2.04,53 horas, apenas mais 27 segundos que o seu próprio recorde do mundo, conseguido em Berlim, o ano passado.
O etíope provou assim a sua absoluta superioridade na distância, a nível mundial, dominando a prova dos Emiratos Árabes Unidos, embora o ritmo mal calculado ao longo de toda a prova tenha colocado em causa a possibilidade de obtenção de um novo máximo mundial - o que, a acontecer, significaria um encaixe financeiro de um milhão de dólares norte-americanos.
Correndo os primeiros dez quilómetros em 28.39 minutos, 45 segundos mais rápido do que o "crono" para o mesmo segmento de corrida em Berlim, Haile e as "lebres" tornaram impossível a manutenção de um ritmo constante, que lhe permitise baixar, no final, das 2.04,26 horas.
Abel Kirui foi a última "lebre" a desistir, aos 30 Kms., e a possibilidade de recorde esfumar-se-ia à passagem dos 40 mil metros, quando Haile estava já 27 segundos acima do tempo necessário.
O fundista etíope reconheceu, no final, que o seu começo de corrida foi muito rápido: "pretendia fazer 62 minutos à meia-maratona, e paguei o preço nas etapas finais, mas estou feliz por ter conseguido esta marca. Para o recorde, tudo tem de ser perfeito, mas, desta vez, falhei um pequeno pormenor"...
Atrás de Haile Gebrselassie entrou o queniano Isaac Macharia, com 2.07,16 horas, e o terceiro posto foi para o seu compatriota Sammy Korir, com 2.08,01.
No sector feminino, e fruto de uma prova muito mais equilibrada, a vitória foi para a etíope Birhane Adere, com 2.22,42 horas, com Bekele Bezunesh a fazer 2.23,09 e Askale Tafa Magarsa a cumprir a distância em 2.23,23 horas, nos lugares imediatos, para concretizar um pódio totalmente da Etiópia.
Amanhã à mais...Dia de séries...
Considerada "a mais rica maratona do mundo", com um prémio para o vencedor cifrado em 250 mil dólares norte-americanos, e um bónus de um milhão de dólares para um eventual recorde do mundo da distância, a prova do Golfo Pérsico leva o etíope recordista mundial (2.04,26 horas em Berlim, o ano passado), a pensar, até, na possibilidade de ultrapassar o seu próprio melhor tempo mundial, o que, a suceder, significaria, para a sua "folha de serviços", o 25º recorde do mundo.
O impressionante fundista, de 34 anos de idade, surgiu bem disposto na conferência de imprensa de apresentação da prova, e foi mesmo contundente, quando afirmou que a sua principal prioridade "não é o dinheiro, mas a corrida. Só que a maratona não é uma prova fácil, é imprevisível. Tudo está perfeito, e espero que eu próprio esteja perfeito para a corrida", adiantou aos jornalistas de todo o mundo que acorrem ao Dubai para verificar se haverá pou não novo máximo mundial da maratona.
Um dos aspectos inusitados tem sido a chuva, quase incessante nos últimos dias, embora a previsão para sexta-feira, às sete horas locais (hora da partida), a previsão aponte para bom tempo, com a temperatura a rondar os 13 graus centígrados.
Os principais adversários de Gebrselassie serão o queniano William Todoo Rotich (vencedor no Dubai o ano passado), e o seu compatriota Sammy Korir, curiosamente a "lebre" de Paul Tergat quando o anterior recordista fixou a sua melhor marca (2.04,55 horas), há quatro anos e meio, em Berlim.
Maratona de Londres
Paula Radcliffe confirmou hoje a sua intenção de correr a Maratona de Londres, a 13 de Abril, como preparação para os Jogos Olímpicos de Pequim, em Agosto deste ano.
A recordista mundial da distância vai encontrar, de novo, a sua rival de sempre, Gete Wami, com quem, por exemplo, protagonizou duelo aceso na última edição da Maratona de Nova Iorque, com a etíope a vender cara a derrota perante a regressada atleta britânica.
Radcliffe, que venceu em Londres por três vezes (2002, 2003 e 2005), projecta a possibilidade da quarta vitória, um feito apenas conseguida na capital inglesa pela norueguesa Ingrid Kristiansen, entre 1984 e 1988.
A fundista, de 34 anos de idade, reconhece que "é muito bom correr perante o meu público, e uma quarta vitória em Londres seria o estímulo ideal para encarar do melhor modo a Maratona dos Jogos Olímpicos".
A Maratona de Londres, que se realiza a 13 de Abril, é uma das provas de Primavera com maior adesão popular em todo o mundo, e será, este ano, uma boa hipótese de alguns atletas de topo tentarem apurar a forma para as Olimmpíadas, na segunda quinzena de Agosto.Ciao
Dia de séries a puxar sem parar apesar do cansaço...
Dia de pequeno aquecimento de 30 minutos mais umas rectas de 100m.
Dia de rolar com calma...
2ª Feira dia de ginástica e corrida lenta durante 40 minutos...
As selecções nacionais de "sub-23" venceram colectivamente o Crosse Internacional de Campaccio, na respectiva categoria, enquanto Ercília Machado e Nuno Costa foram os primeiros individualmente.
Corrida no circuito de San Giorgio Su Legnano, nos arredores de Milão (Itália), a prova mostrou uma equipa lusa coesa, com as integrantes da formação feminina a superarem italianas e espanholas, enquanto os rapazes ultrapassaram a Hungria e igualmente a Espanha.
Tratou-se de uma prestação ainda mais positiva que a assinada nos Campeonatos Europeus de Crosse, em Toro, a 9 de Dezembro passado, considerando a valia das outras selecções de "sub-23" presentes em Itália.
De resto, as vitórias individuais da bracarense Ercília Machado nos seis mil metros femininos, e de Nuno Costa, do Maratona Clube de Portugal, na prova masculina de dez quilómetros, reforçaram uma boa presença dos jovens portugueses no cenário dos Europeus de Crosse de 2006, e numa das mais tradicionais provas transalpinas de crosse.
Regresso aos treinos e logo às séries em grande!!!
Dia de descanso...
Dia de descanso e de festa em família e amigos até às tantas...