quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

3 de Janeiro


Boas...

Rolar devagar sem exageros...

Notícias:

Gatlin apanhado nas malhas do Doping - 4 anos de suspensão

Justin Gatlin, campeão olímpico dos 100 metros em Atenas'2004, foi suspenso por quatro anos pela Associação Americana de Arbitragem, de acordo com uma notícia avançada pelo "Washington Post".
A suspensão deve-se a um teste positivo de testosterona, registado a 22 de Abril de 2006, após uma estafeta de 4x100 metros, e surge com a agravante de um outro resultado positivo (anfetaminas), em 2001, embora, neste caso, a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) o tenha inocentado "à posteriori", sob o pretexto de que o medicamento em causa teria sido utilizado para debelar um problema de saúde.
Após o seu título olímpico em Atenas, há três anos e meio, Gatlin foi campeão mundial dos 100 e 200 metros em Helsínquia, em 2005, e, em 2006, ganhou seis corridas de 100 metros, tendo mesmo ficado um recorde mundial em Doha (Qatar), com 9,77 segundos.
Agora, Justin Gatlin, de 25 anos de idade, não poderá defender o seu título olímpico do hectómetro em Pequim, este ano. De resto, está impedido de participar em quaisquer provas até 2010.
O português Francis Obikwelu, medalha de prata em Atenas, fica agora na expectativa de uma redistribuição eventual das medalhas olímpicas, embora, para que tal suceda, seja necessária uma confissão do norte-americano.

Moniz Pereira entrevistado para a Bola

"É um assassínio ao desporto português (...) que não se tenha cumprido o que se combinara: que mal terminassem os Mundiais (ndr: de pista coberta, no Pavilhão Atlântico, em 2001), a pista iria para um pavilhão que a Câmara Municipal faria - e que assim Lisboa ficaria com pista coberta para sempre".
Mário Moniz Pereira é directo, sentido, crítico, severo como lhe compete e como a condição de "figura maior" do desporto nacional o exige. Numa entrevista hoje concedida ao diário desportivo "A Bola", o "senhor atletismo" aponta deste modo o dedo a quem não permitiu que a capital tivesse aproveitado a mais-valia estrutural resultante da realização dos Campeonatos Mundiais "indoor" entre nós, há quase sete anos atrás.
E avança dados estatísticos incontornáveis: "Em Jogos Olímpicos, o atletismo ganhou nove medalhas, três de ouro, as únicas que Portugal tem, através do Carlos Lopes, da Rosa Mota e da Fernanda Ribeiro, todas as outras modalidades juntas têm 11 medalhas olímpicas,, esse cenário deveria justificar que o atletismo tivesse um tratamento diferente, um cuidado especial, mas não, antes pelo contrário".
Moniz Pereira aponta o dedo, por exemplo, aos operadores de televisão portugueses: "...a televisão nunca deu um Campeonato de Portugal em directo mesmo sabendo que estão lá alguns dos melhores atletas do mundo", atalhando com ironia, a propósito de alguns comentários sobre a vítória de Nelson Évora no triplo salto dos Mundiais de Osaka, que "é, é uma desgraça a Naide Gomes ter sido quarta, a Susana Feitor ter sido quinta, haver metade da selecção entre os 16 melhores do mundo. E é por isso que às vezes penso que sim, que bom é empatar com a Arménia ou commo Azerbeijão".
Em discurso directo, o actual vice-presidente do Sporting sustenta, a propósito das nacionalizações, e em comparação com atletas de outras modalidades, que "há casos e casos. Inaceitáveis são as naturalizações feitas do pé para a mão, em 15 dias (...) as nossas naturalizações são diferentes, não têm nada a ver com o negócio da compra de passaportes, dos escândalos de 15 dias para resolver processos de mudança"...
Mário Moniz Pereira não foi convidado para integrar o Conselho Nacional do Desporto. Perante este facto, a mais autorizada voz técnica do atletismo nacional sublinha ter sido esta a primeira vez em que não recebeu convite, embora em todas as outras o seu nome tenha sempre sido indicado pelo Governo. Mas não está incomodado com esse facto. O problema é outro: "...aborrecido fiquei com uma situação essa sim escandalosa: não haver nenhum dirigente do atletismo nesse Conselho Nacional do Desporto que mais parece o Conselho Nacional de... Futebol".
E avança, de novo, com dados irrefutáveis: "Como é possível que uma federação que tem 23 atletas com mínimos para os Jogos Olímpicos não tenha um dirigente entre os 32 elementos que o Conselho tem ?!"
Em conclusão da conversa com o Editor de "A Bola" António Simões, Moniz Pereira não evita, por isso, um olhar pessimista em relação ao futuro próximo, integrando nele o ano de 2008: "...não tenho ilusões, sei que enquanto não acabar o Euro-2008 ninguém se vai preocupar com os Jogos Olímpicos..."

Continuo a fazer um trabalho de recolha de informação por vários sites e entidades por forma a este blog ser mais uma fonte de informação e de transmissão.

Vamos lá a ver se chegamos ao fim de semana com as 2500 visitas batidas!!!

Abç

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