segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Colheita azeitona Nov 2008

Aproveitei o não ter nenhumas provas em vista no meu calendário e depois da Meia da Nazaré fiz duas semanas de repouso e descanso das corridas.
Mas não foi balda balda,porque na 1ª semana trabalhei até dia 14 e depois seguiram-se outra semana , esta menos leve, mas mais satisfatória a nivel de lembranças e emoções.
Como é habitual há já muitos anos segui com meus pais para um pequeno lugar chamado Carriçal a 16kms de Termas de Monfortinho (juntinho á fronteira com Espanha) ,outros 16kms de Zebreira,33kms de Idanha -a-Nova e 62kms de Castelo Branco.

Nesta semana retomei com muito agrado esta actividade ,pois visito um local que muito gosto,me traz muitas lembranças da minha infância e apanho a azeitona de pequenas parcelas de oliveiras ás quais meu pai (pertencem-lhe) se dedica á muitos anos.
Foi mais uma vez uma grande satisfação estar num local lindo,calmissimo junto das 2 pessoas que mais amo : Meus pais .

Foi com o trabalho dos 3 que obtemos modestos 630kgs de Azeitona, que depois de moidas no Lagar e descontado a parte a pagar a esses mesmo lagar resultou num belo número de 80lts de muito Bom Azeite .É sempre das semanas que mais gosto e me tocam durante todo o ano.Aqui seguem algumas das fotos que ilustram esta semana.
http://picasaweb.google.com/magro1970/CarriAlColheitaDaAzeitona2008


A espectacular fogueira e a panela de ferro.
O OlivalA minha Super mãe a transportar 2 escadasA quentinha Lareira O meu PapáA serra perto do Carriçal Lenha para a lareira
o Lagar de Azeite na Zebreira
A Casinha que guardo na memória e coração no Carriçal

2 Comentários:

Às 26 de novembro de 2008 às 11:58 , Blogger luis mota disse...

Olá José!
É necessário manter a tradição.
Faz bem alterar os nossos hábitos diários.
630 kg de azeitona dão uma boa “medura”.
Os 8 “alqueires”, são fartura de um bom azeite.
O meu avô era mestre num lagar.
Lembro-me, quando pequeno, de galgar montes para o ir visitar a uma aldeia longe da minha casa onde trabalhava.
Quando o via, pedia-lhe a bênção. Ele dava-me uma fatia de pão torrado embebida no melhor azeite. Contente, fazia o percurso inverso para casa.
Obrigado Xico Carvalho (avô)

 
Às 26 de novembro de 2008 às 17:30 , Blogger jmagro disse...

Olá Luis!
Eu é com muito gosto e muito prazer que vou mantendo a tradição que muito me agrada ano após ano.
É sempre uma das melhores alturas do ano,pois faço algo de que gosto,junto de quem gosto e num local que adoro e tenho guardado cá dentro com carinho e emoção desde que me lembro.
É uma tradição e local de que guardo muitas boas recordações da minha infÂncia ,por isso e como é um local tranquilo sinto-me sempre em casa,e pena quando tenho de voltar ao normal dia a dia.
São estas memórias (as minhas e as tuas) que enriquecem a vida de cada um.
Grande abraço.
Zé MAgro

 

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