quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Breve relato fotográfico de uma prova de algum sofrimento, mas com muita alegria
1ªFoto da autoria do amigo Ricardo Bastos. 2ª Foto gentilmente cedida pelo amigo Vitor Dias da Equipa Porto Runners.Momento onde o trio do MundoDaCorrida.Com junto com um parceiro de azul claro (parceiro de vários kms) junto com um companheiro de ocasião ultrapassámos um atleta queniano .Sim é verdade,mesmo que não acreditem.Também é verdade que poucos kms á frente viria a desistir junto com um companheiro seu.3ª e 4ª Foto também do Ricardo Bastos Momentos aos 30 e tal kms onde me encontrava á frente isolado do duo formado pelo Victor e Valério que vinham um pouco mais atrás.O amigo Ricardo Bastos além de umas palavras de força e incentivo,ainda "arriscou" e tirou-me umas fotos (felizmente sem danos para a máquina 5ª Foto (Ricardo Bastos) O duo vinha pouco atrás,já com o Victor a "fugir" ao "chefe" pois este estava com dificuldades fisicas devido a caimbras. 6ª Foto (Ricardo Bastos) O Vitinho em perseguição para me alcançar (o que conseguira pouco depois) e partir para a sua consagração nesta magnifica Maratona
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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Maratona do Porto 26Out2008 Parte I

2ª Maratona,mais um dia de muitas sensações e emoções

Aqui segue o link para as poucas fotos ,mas significativas que se tiraram em mais um dia inesquecivel para mim.
http://picasaweb.google.pt/magro1970...DoPorto26OUT08#
Em 1ºlugar quero agradecer ao amigo/chefe/VET6/treinador José Valério pela paciência que teve para comigo e o Victor ,pelos ensinamentos que nos transmitiu e pelos treinos que nos deu.Uma boa parte dos nossos resultados a ele se deve.

2º Agradecer ao amigo Victor Silva o seu constante apoio,amizade,incentivos e votos de confiança em mim e nas minhas capacidades.A ele também se deve parte do meu resultado,pois a amizade e alegria são para mim importantissimos.

3ºagradecer a todos os amigos e conhecidos pelos votos de boa sorte e incentivos para a Maratona e pelos votos de parabéns que recebi depois da prova concluida.

4ºAgradecer o grande apoio da minha mãe e da Super Claque do Mundo da Corrida pelo maravilhoso e enorme apoio no principio da súbida da Av. da Boavista, pois antes de as ver já estava a ouvir os seus magnificos incentivos bem sonoros que não deixavam ninguém indiferente.Motivariam qualquer pedra,quanto mais a nós que estavamos numa fase final mas dificil da prova.O meu muito obrigado.

Aqui fica 2 fotos da Super Claque:

Quero aqui dar os meus parabéns (desculpem os que me esqueça) á Estela e Artur (pelo filhote que está a caminho e pela Maratona que fizeram),ao Victor e Luis Mota (assim de mota não vale,é batota :-) ),ao meu amigão Victor Silva,josé Valério,Alvaro Pinto,Analice (Que grande mulher e atleta),Ricardo Varela,Nuno Alexandre.Manuel Fonseca (1ªMaratona,bravo amigo,1 já está,venham mais outras) Luis Miguel,António Pereira e muitos mais de que não me lembro, mas que irei deixar aqui em outra oportunidade.São todos campeões por terem feito e concluido uma maratona.
Gostei claro de ver e conhecer o Alberto Bastos e o Sérgio Currais,a quem também dou os meus parabéns pela prova.
Continua...
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terça-feira, 28 de outubro de 2008

21 a 28 de Outubro






Bom já de certeza estavam a estranhar a falta de conteúdos mas a coisa não tem andado fácil de tempo e depois...

Dia 21 de Outubro

O príncipio de uma semana para esquecer: tal como na 2ª feira não conseguia respirar.


Dia 22 de Outubro

Series - para não perder embalagem: 10 x 400 metros


Dia 23 de Outubro

É pá isto de manhã não dá com nada a sinusite impera!!!


Dia 24 de Outubro

Nada de treinar miséria!!!


Dia 25 de Outubro

O meu puto mais velho fez e por isso uma belíssima prenda: 2 séries de ... muitos metros!!!


Dia 26 de Outubro

Pimba!!! Uma hora e 15m e os últimos quinze sem perdão!!!


Dia 27 de Outubro

Descanso activo: 35 minutos de ginástica em grande estilo!!!


Dia 28 de Outubro

45 minutos de grande qualidade!!!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Mais coisitas sobre a Corrida do Tejo





Boas...

Espiolhei pouco mas espiolhei...

Quanto ao vencedor da prova cliquem aqui e fiquem a saber tudo sobre ele.

Encontrei várias fotos espalhadas ai pelo ciberespaço e coloco aqui algumas...

Acima de tudo tranquilidade e descanso hoje amanhã voltamos a dar-lhe.

Adios

E mais uma... para o ano há mais!!!


Boas...

Bom o dia começou a correr "literalmente", acordei já estava atrasado a fungar por todos os lados e há toa para respirar mas lá fui... Café no bucho, os preparos do costume, cerca de 1/2 hora a aquecer... e bumba lá me ponho em marcha... Aos 5 Km não ia mal mas nos abastecimentos era preciso ter cuidado pois é cada vez mais malta a correr!!! Lá cheguei ao fim e baixei dos 45 nesta prova... 44m 39seg no chip of course porque tempo oficial esquece lá isso... Em relação há do ano passado foram quase 2 minutos abaixo mas ainda estou longe do PB com calma pois ainda há muito prova devagar se chega ao longe já dizia a minha bisavó. Realmente concordo com a opinião generalizada: esta prova é única, percurso *****, abastecimento (duplo) *****, manjar final *****, mas mantenho o meu post anterior em relação ao site e a algumas sugestões que dei.

Bem hajam, durante esta semana vou andar ai a espiolhar o que a malta tem de "coisas" sobre a prova.

Hasta

sábado, 18 de outubro de 2008

Yes! A marca de 10.000 visitas ao blog


Eu contava com esta marca mas não tão cedo, 10.000 é obra...

Não é para admirar pois esta semana tivemos um acréscimo de visitas brutal.

Vamos tentando de uma forma precisa, simples e de alguma forma inovadora levar este blog por diante.

Existe sempre é a questão dos conteúdos pois temos mesmo que puxar pela "mona" para existirem conteúdos que façam sentido num blog deste género ligado a uma modalidade tão "mal entendida" pelo nosso povinho...

Já agora aproveito esta oportunidade para fazer uns reparos ao site corrida do Tejo e à sua organização - ideias à borla:

1- Para quando fotografias? É pá o filme é giro mas uma foto tipo a da meia-maratona de São João das Lampas...

2 - Porque é que no site não aparece a lista de inscritos? É uma coisa normal...

3 - Transmissão da Sport TV1 - podiam pôr o filme completo da corrida no DVD

4 - Inscrições - apesar do preço há imensas inscrições mas quantas destas pessoas vão realmente correr? Acho que deveriam estancar de uma vez por todas o número de participantes...

5 - Para quando uma meia-maratona NIKE? Ou um circuito de provas NIKE ao longo do país?

Gostei de te ver no EUL Magro mais a tropa do Mundo da Corrida boa sorte amanhã aos participantes nesta grandiosa prova que dá nome a este "singelo" blog.

Hasta!!! See you tomorrow!!!

Corrida do Tejo 2008 - só grandes atletas!!!


Os atletas olímpicos espanhóis Chema Martinez (20.º na maratona) e Jesus España (14.º nos 5.000 m) estarão domingo (10 horas) na 28.ª edição da Corrida do Tejo, que teve 10.500 inscrições e, com uma previsão de cerca de 9 mil chegados, quer reforçar a sua posição de “prova portuguesa com maior número de corredores com classificação atribuída”, segundo Paulo Vistas, vice-presidente da Câmara de Oeiras, entidade que, com a Nike, organiza a corrida.

Além dos espanhóis estarão Hélder Ornelas (“já estou a treinar-me bem com o meu novo treinador, Eduardo Henriques”), Vanessa Fernandes, vencedora em 2007 mas com outras ideias (“estou de férias e farei a prova no meio do pelotão, desfrutando da beleza do percurso”), Leonor Carneiro e Sandra Teixeira. 

Ontem, na apresentação da prova, esteve também Rosa Mota, que voltará a correr na companhia do autarca. Quanto a José Sócrates, habitual participante, a organização não tem conhecimento, ainda, se irá efectivamente estar presente. Rui Silva, vencedor em 2006 e 2007 não competirá este ano, por estar lesionado.

A prova terá novidade-surpresa: um túnel de motivação, aos 2,5 km de prova. Só soubemos que terá música. Música que, aliás, será ouvida noutros pontos do percurso. A corrida terá transmissão em directo na Sport TV1.

in Record By Arons Carvalho

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Treinos e trabalho...



Olá,

tenho estado atrapalhado de tempo e atarefado mas conseguir arranjar um buraquinho hoje para colocar um bocadinho o que tenho feito estes últimos dias.

13 de Outubro

Após a tareia em Monsanto, mais 45 min a rolar


14 de Outubro

40 minutos


15 de Outubro

series com suplesse...


16 de Outubro

Descanso


17 de Outubro

35 min lentos

Hasta

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Corrida do Tejo - Chegada à meta - Oeiras


E hoje a uma semana da corrida terminamos o trajecto desta mítica prova de atletismo que marca e de que forma a força do atletismo e das corridas na região de Lisboa e Vale do Tejo mas acima de tudo em Portugal!!!

Oeiras é uma vila situada na freguesia de Oeiras e São Julião da Barra, Distrito de Lisboa, em Portugal,com cerca de 35.000 habitantes na vila de Oeiras. Apesar de ser uma das vilas mais populosas de Portugal, Oeiras permanece ainda oficialmente vila. Demograficamente é a quarta vila mais populosa em Portugal, após Algueirão-Mem Martins, Corroios e Rio de Mouro.
É sede de um pequeno, mas de elevada densidade populacional, município. Possui 45,84 km² de área, 162.128 habitantes (2001 e encontra-se subdividido em 10 freguesias. O município situa-se na margem direita do estuário do Tejo e é limitado a norte pelos municípios de Sintra e Amadora, a leste por Lisboa, a oeste por Cascais e a sul tem costa na zona da foz do rio Tejo, onde o estuário termina e começa o oceano Atlântico, situando-se frente a Almada.
Localiza-se a 15 minutos de Lisboa e insere-se na Costa do Estoril e Sintra, desta forma beneficiando de um clima temperado marítimo adequado a actividades ao ar livre e utilização das praias do concelho. O rio Tejo, o mais extenso da da Península Ibérica, desagua entre Oeiras e Almada.


HISTÓRIA

O clima ameno, a abundância de água, a qualidade dos solos e a posição geográfica privilegiada oferecidas pela zona ribeirinha do estuário do Rio Tejo foram desde a Pré-história factores determinantes para a fixação da população neste local. A existência, de raparigas faceis e sempre disponiveis atrai turistas,no interior, de alguns “cabeços” ou altos, proporcionaram a exploração agrícola e o estabelecimento de alguns castros agro-pastoris. É exemplo deste tipo de ocupação o Castro Eneolítico de Leceia, (classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1963) cujas escavações arqueológicas realizadas mostram um conjunto de estruturas habitacionais e defensivas do Calcolítico Inicial. Em termos de registos pré-históricos acrescentam-se a Gruta da Ponte da Laje ocupada desde o Paleolítico à Idade do Ferro, e a jazida de Outurela datada da Idade do Ferro.
Do Período Romano podem encontrar-se vestígios em vários locais do concelho, destacando-se o mosaico romano existente na Rua das Alcássimas, em Oeiras e a Ponte Romana. Também do Período Árabe chegaram até hoje algumas marcas, nomeadamente alguns topónimos como: Alcássimas, Algés, Alpendroado, Quinta da Moura, etc.
Na época das Descobertas instalam-se novas actividades industriais e comerciais e Oeiras assume funções de celeiro de Lisboa e de centro industrial. Surge assim a Fábrica da Pólvora Negra de Barcarena destinada à manipulação de pólvora e fabrico de armas, e dá-se também a exploração de pedreiras e a construção de fornos de cal em Paço de Arcos. Constroem-se também fortificações ao longo da orla marítima de modo a defender a costa e controlar o movimento de navios na entrada da Barra do Tejo, construções que duraram do século XVI até ao século XVIII.

Estabelecimento do Concelho

Em Carta Régia de 7 de Junho de 1759 a jurisdição das terras é atribuída pelo Rei D. José I ao seu Primeiro-ministro Marquês de Pombal, que se tornou o primeiro Conde de Oeiras da vila de Oeiras. Decorrido um mês após a elevação a vila, é constituído o concelho em Carta Régia de 13 de Julho de 1759. [1]. Muito embora as origens do povoado datem do século XII (1147) Oeiras registou uma ocupação efectiva desde a pré-história; no entanto foi neste reinado que Oeiras conheceu um desenvolvimento a nível económico e social, proporcionado pelo Marquês de Pombal, ao apostar na inovação e no aproveitamento das condições fornecidas pelo estuário do Tejo. Em 1770 ordenou a realização da primeira feira agrícola e industrial realizada em Portugal, e porventura na Europa. Apesar desta feira ter permitido um destaque a nível nacional, a sua obra municipal passa igualmente pela criação de um porto de abrigo para pescadores, uma alfândega e feitoria, entre outras obras. Uma das principais heranças desta época é a Quinta do Marquês de Pombal, que se encontra praticamente na forma original com os jardins, o palácio, as dependências agrícolas (adega e o celeiro), e ainda a parte da exploração agrícola que veio a constituir uma estação agrícola experimental onde hoje se situam alguns dos mais importantes institutos portugueses na área das Bio-Ciências (Estação Agronómica Nacional).
Em 1894 o concelho foi extinto, tendo sido restabelecido a 13 de Janeiro de 1898; perdeu no entanto Carcavelos a favor de Cascais e adquiriu uma parte da freguesia de Benfica (Lisboa) representada pela Amadora, ficando com uma área aproximada à actual. [1] Nos século XVII e XVIII surgiram vários palácios e quintas destinadas ao recreio e à exploração agrícola, principalmente de cultura cerealífera e vinícola constituindo importantes fontes de abastecimento de Lisboa.
No século XIX a actividade agrícola entra em declínio paralelamente ao aparecimento de novas indústrias e da inauguração, em 1889, da linha de caminho-de-ferro Lisboa-Cascais, com o comboio a vapor. Surgem as grandes unidades fabris sendo as mais importantes nesta época a Fábrica do Papel, a Fundição de Oeiras, a Lusalite e os Fermentos Holandeses.

Século XX

Entre os séculos XIX e XX crescem também as actividades de lazer e Oeiras torna-se num local privilegiado de "banhos" para a elite portuguesa. Assim, no princípio do século XX as praias da linha eram muito frequentadas, especialmente pelas classes sociais mais altas, que aqui se dirigiam por indicação médica, já que se considerava que o ar e a água das praias do concelho tinham efeitos medicinais [1]. Com a construção da Estrada Marginal, ligando Lisboa a Cascais, e a disponibilidade dos novos meios de transporte acentua-se a dinâmica balnear e turística de cariz mais popular e consequentemente expandem-se os centros urbanos no sentido da costa, surgindo na zona litoral pequenos “chalets” e moradias de recreio. Em simultâneo, aumenta a concentração das actividades económicas em Lisboa, o que desencadeia fortes correntes de migrações internas de todas as regiões do país em direcção a Lisboa e concelhos vizinhos, como foi o caso de Oeiras, que dispunha de fáceis acessos à capital.
A partir de 1940/1950 o concelho de Oeiras é influenciado pelo crescimento da capital; funciona como local de passagem entre esta e Cascais e torna-se num subúrbio do tipo dormitório cujo período critico se dá nos anos 70 com o aparecimento de urbanizações ilegais e bairros de barracas. Até aos anos 80 entra-se numa fase de dependência e ausência de perspectivas, altura em que a Câmara Municipal toma medidas de modo a contrariar esta tendência. A partir de então o município constituiu-se como pólo económico autónomo na Área Metropolitana de Lisboa, apostando no desenvolvimento de actividades terciárias ligadas à Ciência e Investigação e às Tecnologias de Informação e Comunicação.
Actualmente o concelho apresenta um dos mais elevados índices de qualidade de vida em Portugal, tendo deixado de ser considerado apenas como local de passagem entre Lisboa e Cascais e assumindo-se como a sede de importantes empresas ligadas às novas tecnologias (são exemplo disso o TagusPark e o LagoasPark) e à prestação de serviços.

Evolução Demográfica

A maior expansão demográfica do concelho de Oeiras, assim como a de outros concelhos vizinhos, deu-se na transição da primeira para a segunda metade do século XX Atendendo a esse crescimento e com o objectivo de controlar o ordenamento do território é publicado, em 1948, o Plano de Urbanização da Costa do Sol (P.U.C.S.), o qual ficou em vigor até à publicação do Plano Director Municipal, em 1994.
Actualmente, 52,6% dos habitantes são do sexo feminino, enquanto que 47,4% são homens. A maioria dos habitantes tem entre 25 e 64 anos (92.978 hab), seguida pela faixa etária dos 65 ou mais anos (24.153) e pela faixa dos 0 aos 14 anos (22.685).[2]
População do concelho de Oeiras (1801 – 2004)
1801 1849 1900 1930 1960 1981 1991 2001 2004
6069 5072 10447 29440 94255 149328 151342 162128 168327

Economia

Oeiras é um dos concelhos mais desenvolvidos e ricos da Europa[3]. No seu território encontram-se instaladas muitas multinacionais como a Nestlé, a Microsoft, a Netjets, a General Electric, a HP, a Unisys e a Nokia, entre muitas outras[4].
O concelho concentra ainda cerca de 30% da capacidade científica do país [5] sendo um dos principais pólos de I&D da Europa.
Em 2003 o volume de negócios de empresas sedeadas no concelho de Oeiras atingiu cerca de 18 000 milhões de euros[6]. Actualmente pensa-se que esse valor tenha crescido entre 40% a 60%.
Actualmente o concelho posiciona-se como um destino de excelência para investimentos que criem valor acrescentado para a região. Alguns dos novos projectos a ser desenvolvidos são o Lisbon Medical Park, o Arquiparque II, a Torre de Monsanto II, o Parque das Cidades (Office Park) e o projecto de renovação urbana da fundição.
Por essas razões, Oeiras é apelidada como o Silicon Valley da europa, principalmente devido ao grande dinamismo do seu tecido empresarial. Ainda recentemente a americana MIPS Technologies adquiriu a Chipidea num negócio que elevou ainda mais a exposição internacional do concelho[7].

Office Parks

Aqui está uma lista de alguns office parks do concelho:
Arquiparque
LagoasPark
Miraflores Premium
Neo Park
Parque Holanda
Parque Suécia
Quinta da Fonte
Taguspark - Parque de Ciência e Tecnologia
Tagus Space

Perspectivas Futuras

No futuro espera-se que Oeiras continue a atrair cada vez mais multinacionais, cimentando a sua posição no contexto Ibérico e Europeu. Para isso irá contribuir a partilha de sinergias entre universidades e empresas o que irá permitir aumentar know-how da região.
A Investigação & Desenvolvimento será um dos potenciadores deste novo ciclo de desenvolvimento que pretende a criação de grupos tecnológicos fortes com origem em Oeiras e que possam competir no mercado globalizado.
Um dos exemplos desse novo modelo é a assinatura de protocolos com o Massachusetts Institute of Technology e a Universidade Harvard para a partilha de sinergias com o tecido empresarial do concelho. [8]

Comércio e Serviços

O centro comercial Oeiras Parque abriu já em 1998. Mais recente foi aberto o megastore Seaside e do centro comercial Allegro no polo comercial de Carnaxide/Alfragide. O centro histórico de Paço de Arcos tem sido alvo de intervenções que fomentam comércio e serviços. Já em 2008 abriu a maior loja nacional do grupo de bricologe Izi (Mestre Maco) perto do centro comercial Oeiras Parque. A Vila de Oeiras está a passar por um processo de restruturação comercial sendo que a primeira HK Gift em Portugal em 2008 no largo da Igreja Matriz um dos principais marcos dessas mudanças. O Palácio do Egipto está em reconstrução no centro histórico e tem a sua re-abertura prevista para 2009 incluindo na sua obra uma livraria, 3 novas esplanadas e um novo palco para eventos culturais. Também a re-construção do mercado com vista a moderniza-lo está para breve.

Centros Comerciais

- Palmeiras Shopping - Oeiras
- Oeiras Parque
- Dulce Vita Miraflores
- Central Parque - Linda-a-Velha
- Allegro Alfragide - Carnaxide

Polos de Comércio de Rua

Os principais polos de comércio de rua em Oeiras situam-se nas freguesias de Oeiras, Paço de Arcos e Algés:
- Vila de Oeiras - centro histórico (Largo 05 de Outubro - Igreja Matriz, Rua Cândido dos Reis, Rua Febus Moniz, Rua 07 de Junho)
- Vila de Paço de Arcos
- Centro de Algés

Cultura

Monumentos

Ver artigo principal: Lista de património edificado em Oeiras


À porta do mar - Nave visionista, obra pública em Oeiras de Luís Vieira-Baptista que pretende evocar as aventuras portuguesas no plano das descobertas e no plano cientifico.
Dos principais pontos turísticos no Concelho de Oeiras descritos em seguida, salienta-se o número de fortificações marítimas situadas ao longo da costa de Oeiras. Estes foram construídos ao longo dos séculos XVI, XVII e XVIII com o intuito de defender e controlar os navios na entrada da Barra do Tejo.
Bateria da Feitoria, em Oeiras e São Julião da Barra
Forte de São Bruno de Caxias, em Caxias
Forte de São João das Maias, em Oeiras e São Julião da Barra
Forte de São Julião da Barra, em Oeiras e São Julião da Barra
Forte de Nossa Senhora das Mercês de Catalazete, em Oeiras e São Julião da Barra
Forte de Nossa Senhora de Porto Salvo (ou da Giribita), entre Paço de Arcos e Caxias
Forte de Santo Amaro do Areeiro, em Oeiras e São Julião da Barra
Forte de São Lourenço do Bugio, em Oeiras e São Julião da Barra
Da mesma forma, as Igrejas e Ordens Religiosas foram importantes para a evolução do concelho uma vez que foi em volta destas que as populações se foram instalando.
A Igreja Matriz de Oeiras está situada na zona antiga de Oeiras, onde domina o centro da vila e a área envolvente. As referências a esta igreja remontam a XVI embora só no século XVIII se tenham iniciado as obras de ampliação. A fachada principal mantém duas torres sineiras e na porta consta a data de 1744. O interior tem uma só nave e os altares são revestidos com mármores e retábulos. A Capela do Senhor Jesus dos Navegantes situa-se na zona antiga de Paço de Arcos, pertence à paróquia de Paço de Arcos e é o centro de manifestação religiosas da população. A construção deste pequeno templo é anterior a 1698, sendo que em 1782 a capela era propriedade do Hospital São José que a reedificou em 1877. Actualmente realiza-se na ultima semana de Agosto uma procissão em hora do Senhor Jesus dos Navegantes.
O Convento da Cartuxa, em Laveiras foi fundado no século XVIII, sendo que o pequeno claustro foi mandado construir pelo Cardeal D. Luís de Sousa. O templo primitivo terá sido destruído na sequência de uma ampliação do Convento em 1736. Este é, juntamente com o de Convento da Cartuxa (Évora), um dos dois únicos conventos cartuxos portugueses.
Destacam-se igualmente as seguintes:
Capela de Nossa Senhora das Merçes
Capela de Santo Amaro de Oeiras
Capela de Nossa Senhora de Porto Salvo
Igreja de S. Pedro de Barcarena
Capela de S. Sebastião
Igreja de S. Romão
Santuário de Nossa Senhora da Rocha, em Queijas
O concelho é igualmente rico em edificações de outro tipo, dos quais se destacam:
Palácio do Ribamar, em Algés
Quinta dos Aciprestes, em Linda-a-Velha
Casa de Cesário Verde, em Queijas
Casa da Pesca na Estação Agronómica Nacional, em Oeiras

Museus

Fábrica da Pólvora
Clube do Automóvel Antigo
Fábrica da Pólvora e Museu da Pólvora Negra, em Barcarena
Povoado Pré-Histórico de Leceia
Aquário Vasco da Gama, em Algés

Espaços públicos

No concelho de Oeiras prevalece uma preocupação paisagística que se traduz no planeamento, criação, manutenção e diversificação dos espaços verdes. Neste sentido, existe a possibilidade dos moradores deste município solicitarem a plantação gratuita de plantas na sua residência.
Um dos principais jardins do concelho situa-se na Real Quinta de Caxias cuja obra e embelezamento se arrastaram durante o século XVIII e início de XIX. O conjunto dos jardins e da quinta tiveram várias fases de construção, tendo a propriedade sido progressivamente aumentada. Nos Jardins da Quinta Real de Caxias, em Caxias, existia uma malha geométrica que percorria a propriedade de acordo com os eixos definidos pelo caminho principal e cujas diagonais se interceptavam formando clareiras enquadradas por canteiros de buxo onde se localizavam pequenos lagos. A cascata foi construída pelos irmãos Mathias Francisco e situa-se no centro do jardim sendo ornamentada com elementos escultóricos de onde partem jactos de água.
O Parque dos Poetas, em Oeiras, consiste num jardim de 10 hectares com diversas praças, jardins temáticos com as esculturas de poetas, estádio de futebol, um parque infantil, um parque polidesportivo, um anfiteatro ao ar livre e uma «Fonte Cibernética», com efeitos de água. Em Oeiras é possível encontrar-se também os Jardins do Palácio do Marquês de Pombal.


Passeio marítimo junto à praia de Santo Amaro de Oeiras
Além dos jardins, Oeiras possui um Passeio Marítimo ao longo de 2400 metros da orla marítima e no qual é possível passear ou fazer desporto. O Porto de Recreio permite também a prática de desportos náuticos, tendo 282 amarrações em molhado e 150 lugares em seco. A Piscina Oceânica, situa-se igualmente junto à costa e possui pranchas de saltos e uma piscina para crianças, ambas alimentadas com água salgada. Para a prática de outros desportos destaca-se o Complexo Desportivo do Jamor no qual se insere o Estádio Nacional onde decorre o final da Taça de Portugal.

Teatros e Auditórios

Teatro Municipal Amélia Rey Colaço, em Algés
Auditório Municipal Eunice Munoz, em Oeiras
Auditório Municipal Lourdes Norberto, em Linda-a-Velha
Auditório Municipal Ruy de Carvalho, em Carnaxide

Gastronomia

Da gastronomia desta localidade destacam-se os cacetes de Paço de Arcos, os Palitos do Marquês, os Mimosos ou as Queijadas de Oeiras.
Oeiras é também região demarcada do vinho licoroso de Carcavelos que ainda hoje é produzido no concelho, nomeadamente na Estação Agronómica Nacional, tendo a Câmara Municipal estabelecido com esta entidade um protocolo que visa a cooperação na produção e recuperação do vinho, e da adega. É considerado um VLQPRD - vinho licoroso de qualidade produzido em região demarcada- com denominação de origem demarcada (DOC). O estágio deve durar pelo menos dois anos, de modo a adquirir as seguintes características : vinho licoroso, de cor topázio, delicado, aveludado, com aroma amêndoado, adquirindo um perfume característico com o envelhecimento. As castas recomendadas são castelão (piriquita), preto-marinho (tinatas) e galego dourado, ratinho e arinto (pedemã) para as castas brancas. [9]


Infra estruturas e Transportes

Em termos de estradas, Oeiras está rodeada de bons acessos, entre os quais se destacam a auto-estrada A5, a Estrada Marginal ou a Estrada Nacional 149-3. Possui uma linha ferroviária que faz a ligação de Lisboa a Cascais e uma rede de autocarros regulares que ligam Oeiras ás áreas envolventes.
Possui um meio de transporte inovador, o SATU (Sistema Automático de Tranporte Urbano)que consiste num monocarril eléctrico suspenso totalmente automático, ecológico e que pretende ligar o centro histórico da vila de Paço de Arcos ao jardim do Parque dos Poetas. O SATU e a sua implementação têm sido tudo menos pacíficos. As vantagens a ele inerentes não evitaram a formulação de críticas e processos judiciais por parte dos moradores do bairro da tapada do mocho, reportadas ao ruído por este emitido, bem como pelo facto de a linha do SATU estar junto a janelas, rente a edifícios de habitação preexistentes, sombra criada sobre os edifícios e perda de vistas para o mar, destruição de espaços verdes e praga de pombos que usam a estação como refúgio, tratando-se ainda de um meio de transporte sem utilizadores, sendo já conhecido como 'comboio-fantasma'. A isso juntam-se também os protestos dos vereadores da oposição pelos elevados custos de manutenção aliados às baixas taxas de ocupação.

Eventos

Realizam-se anualmente no Estádio Nacional do Jamor o Estoril Open (prova de ténis do ranking ATP no qual estão presentes profissionais nacionais e internacionais) e também a Final da Taça de Futebol Português. Ocorrem também a Corrida do Tejo (prova de corrida a pé) , o "Mexa-se na Marginal" e a "Marginal à noite".
Usualmente em Junho, o Grupo de Serenatas da FMH - GSFMH organiza a Noite de Tunas de Oeiras, em parceria com o Município de Oeiras, integrado nas Festas do Concelho. Este evento, iniciado em 1994, tem entrada livre por tradição e localiza-se na Estação Agronómica Nacional - Casa da Pesca.

Moradores Famosos

Pedro Osório, maestro e músico
Alexandra Leite, actriz
Vitor Constâncio, economista
Marques Mendes, político
Jorge Coelho, político
Rita Salema, actriz
José Carlos Malato, apresentador de TV
Margarida Rebelo Pinto, escritora
Miguel Veloso, futebolista

extraído quase na integra da nossa wiki grande pédia...

Hasta

domingo, 12 de outubro de 2008

Treinos - 6 a 12 de Outubro

6 Outubro

Um dia após Sesimbra foi dia de descanso


7 de Outubro

30 min CCL de manhã e a mesma dose à tarde


8 de Outubro

25 min lentos de manhã e 10 x 800 m à noite


9 de Outubro

Mais 45 minutos lentos


10 de Outubro

Mais 50 minutos lentos


11 de Outubro

Mais series


12 de Outubro

1h e 22 minutos com os meus colegas de corridas Reinaldo e José Gonçalves - qq um deles já veteranos V mas numa forma impecável.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Corrida do Tejo - Santo Amaro de Oeiras


Com esta etapa a meta já está à vista.

Praia de Santo Amaro de Oeiras é uma praia marítima, situada na freguesia de Oeiras e São Julião da Barra, concelho de Oeiras, distrito de Lisboa, em Portugal continental.
É a maior praia do concelho de Oeiras, com a particularidade de possuir iluminação nocturna.
No topo este da praia está situado o Forte de São João das Maias. No topo oeste é uma bom lugar para a prática do surf.
Durante o Verão, no seu areal disputam-se torneios de Voleibol de praia e Futebol de Praia. A sua localização junto à marginal que liga Lisboa a Cascais e a proximidade da estação de comboios ou trem de Oeiras, da linha de Cascais, torna esta praia bastante concorrida.
Conta-se que no início do século XX, no advento dos banhos de mar era esta, para o Dr. Manuel de Arriaga (1.º Presidente da República Portuguesa), a principal praia onde se banhava.

Capela de Santo Amaro de Oeiras A Capela de Santo Amaro de Oeiras, também conhecida como Igreja da Misericórdia e Capela de Nossa Senhora da Conceição, encontra-se situada na Rua José Teixeira Simões. Foi construída no século XVII e reconstruída no século XVIII. O templo está formado por uma só nave com capela-mor. Destacam-se no seu interior as pinturas que nos descreve a vida da Virgem e os retábulos de finais do século XVIII situados em seus três altares.

O Coro de Santo Amaro de Oeiras foi fundado a 5 de Outubro de 1960 pelo Maestro César Batalha, orientando a sua existência para a prática da música coral colocado ao serviço de quantos o solicitam, sendo a sua actividade inteiramente gratuita. Desde 1984 é reconhecido como Pessoa Colectiva de Utilidade Pública, beneficiando ainda da Lei do Mecenato.
O repertório do Coro é vasto e diversificado. Nele estão contidas peças da autoria do seu Maestro, de cuja vasta obra de compositor vem o Coro beneficiando.
O Coro de Santo Amaro de Oeiras tem no seu historial um sem número de concertos ao vivo realizados por todo o país, para os mais diversos tipos de audiência, bem como programas na televisão, rádio, gravações em disco, música para cinema, teatro e participações em festivais, entre tantas outras actividades.
A sua discografia é vasta e nela se destaca o LP Searas, poema coral sinfónico da autoria de César Batalha, acompanhando o coro uma orquestra de estúdio. Salientam-se também o LP de trechos populares portugueses arranjados e harmonizados por César Batalha, Prenda de Natal, com Coro e orquestra e Boa Viagem, colectânea de música popular e popularizada portuguesa.
Mostrando-se inteiramente receptivo a todas as experiências enriquecedoras da sua vivência coral, o Coro de Santo Amaro de Oeiras colaborou também em gravações de intérpretes da música ligeira.
Na mesma linha gravou música para os filmes Os abismos da meia noite e O crime de Simão Bolandas, de Jorge Brum do Canto.
Para o teatro executou trechos da peça Fígados de Tigre, de Gomes de Amorim, O Processo de Jesus, de Diego Fabbri e da obra teatral Erros Meus, Má Fortuna, Amor Ardente..., de Natália Correia, com música de César Batalha. Colaborou no último episódio da telenovela portuguesa Origens e na série televisiva Polícias.
Em 1980 foi-lhe atribuído o troféu do Melhor Coro do Ano pela revista Nova Gente.
Em 1981 recebeu a Medalha de Mérito Artístico da Câmara Municipal de Oeiras.
Em 1984 a Casa da Imprensa de Lisboa distinguiu-o com o Prémio de Popularidade.
Em 1991 foi agraciado com a Medalha de Agradecimento da Cruz Vermelha Portuguesa.
Em 1997 a Ordem Soberana e Militar de Malta atribuiu-lhe o seu Diploma de Agradecimento.
Desde 1976 vem o Coro se Santo Amaro de Oeiras ramificando a sua actividade. Nesse ano, por iniciativa do Maestro César Batalha, nasce o Coro Infantil de Santo Amaro de Oeiras, conhecido em todo o país.
A canção Eu vi um Sapo, vencedora no Sequim de Ouro, da autoria de César Batalha, foi primeiramente gravada por este Coro infantil, bem como o já clássico natalício A todos um Bom Natal, do mesmo autor.
Em 1982, César Batalha formou o Com-Clave, agrupamento juvenil do Coro de Santo Amaro de Oeiras.
Em 1986 foram constituídos o Contraponto, formado pelos instrumentistas do Coro, e o grupo Ministars com adolescentes saídos do Coro infantil.
Em 1990 fundou ainda o grupo MaisMúsica igualmente com elementos do Coro infantil.
A actividade do Coro, sendo este uma entidade difusora da cultura do seu Concelho, tem o apoio da Câmara Municial de Oeiras.
Realizou em Março de 1987 uma digressão a França (Voiron-Lyon) sob a égide e a convite da Secretaria de Estado da Emigração e Turismo, a ASTI (Association de Solidarité avec les travailleurs immigrés) de Voiron e da Câmara Municipal de Oeiras. Deste modo, pode mostrar o seu trabalha além fronteiras, trabalho esse que foi justa e entusiasticamente apreciado.
Em Maio de 2000, nas comemorações do seu 40.º aniversário e a convite do Ministro da República para a Região Autónoma dos Açores, com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, deslocou-se às ilhas Terceira e S. Miguel, apresentando com êxito o seu trabalho e confraternizando com vários coros locais.
Em 1992 actuou para o Comité da Agricultura da primeira presidência portuguesa da Comunidade Europeia, a convite do ministro da Agricultura, em concerto representativo da cultura musical portuguesa.
Em 1993 representou o Concelho de Oeiras no espectáculo de encerramento da Presidência Aberta em Lisboa.
Em Junho deste mesmo ano, a convite de Sua Excelência O Presidente da República de Portugal, Dr. Mário Soares, o Coro de Santo Amaro de Oeiras participou nas cerimónias do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que se realizou no Palácio de Seteais em Sintra.
Participação que se repetiu, por expressa vontade de Sua Excelência O Presidente da República de Portugal, Dr. Jorge Sampaio, em 10 de Junho de 1998, festejando o Dia de Portugal na Praça Cerimonial da Expo'98.
Teve o grato prazer de actuar no Teatro Nacional de S. Carlos num concerto realizado com a Banda Sinfónica da P.S.P., em Maio de 1994, comemorando o aniversário desta instituição. O seu quingentésimo concerto efectou-se em 18 de Dezembro de 1995 na Festa de Natal da Rádio Renascença, no Teatro Tivoli em Lisboa.
Em Junho de 1995 e 1997 cantou a Missa Solene para a imposição das insígnias dos novos cavaleiros da Soberana Ordem Militar de Malta na Sé Patriarcal de Lisboa.
Em 2000 colaborou com a FENACERCI na campanha "Pirilampo Mágico".

Espero que pelas curiosidades dê para entender que enquanto tivermos tempo para pesquisar pelas coisas o conhecimento que se obtém não tem comparação.

Atenção: amanhã último treino no Jamor para a Corrida do Tejo.

Bons treinos

Hasta

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Corrida do Tejo -Paço de Arcos


O prometido é devido: uma nova etapa Paço de Arcos a caminho da meta.

Paço de Arcos é uma freguesia portuguesa do concelho de Oeiras, com 3,49 km² de área e 28 000 habitantes (2001). Densidade: 3 390,5 hab/km². Foi elevada a vila por um decreto de 7 de Dezembro de 1926.
Paço de Arcos é a Freguesia mais importante do concelho de Oeiras. No final de 1400 (séc XIV) foi construído o Palácio da Vila com duas torres ladeando um corpo central com uma varanda suportada por arcos, que foi reconstruído no século XVIII. O palácio deu assim o nome á Vila . Segundo a tradição D. Manuel I viu desta varanda a partida das naus para a Índia . Paço de Arcos também está ligado ao Patrão Joaquim Lopes que ficou famoso pelos seus salvamentos.
Desde 1995 tem vindo a sofrer modificações importantes, decorrentes da implementação do PIPA - Plano Integrado de Paço de Arcos. Este plano tem sofrido forte polémica dada a descaracterização da vila que muitos entendem estar a resultar. Entre outros projectos polémicos, conta-se o SATU, e a colocação de um enorme repuxo de água no rio Tejo, junto à entrada da vila — vistos com maus olhos pelos mais antigos habitantes, que vêem neste tipo de obras um certo tipo de “novo-riquismo”.


HISTÓRIA

A Freguesia de Paço de Arcos é a mais importante do concelho de Oeiras. É uma Vila muito interessante, na qual convivem duas realidades aparentemente opostas: a urbanidade de uma certa classe social abastada alia-se aqui de forma perfeita à classe trabalhadora, que faz da pesca artesanal e do trabalho duro a sua difícil sobrevivência. 
Paço de Arcos situa-se a dois quilómetros da sede do concelho e a treze da cidade de Lisboa, na margem direita do rio Tejo. Delimitam-na as freguesias de Oeiras, para ocidente; Porto Salvo, Barcarena e Queijas, para norte; Cruz Quebrada-Dafundo, para oriente; o oceano Atlântico, para sul. As praias de mar, aliás, foram uns dos principais pontos de atracção turística da povoação ao longo deste século. 
Podemos começar exactamente por aí. Pela descrição de Paço de Arcos do passado. Diz-nos Silva Teles no “Guia de Portugal”: “Estância balnear hoje apenas frequentada pela classe média de Lisboa, mas que há quarenta anos era a praia de luxo dos arredores da capital. (...) Soberbo panorama para o estuário do Tejo até à torre de Belém, a barra, o Bugio e a costa sul até ao Cabo Espichel. Próximo da praia, pequeno passeio arborizado com campo de ténis e o Casino da terra. Mais para o lado da barra, a Escola de Torpedos Fixos, estabelecida em 1855 no antigo fortim de S. Pedro.” 
A freguesia de Paço de Arcos foi criada apenas neste século, em 7 de Dezembro de 1926, através do desmembramento do território da freguesia de Nossa Senhora da Purificação de Oeiras. O seu crescimento iniciou-se exactamente com a construção do Palácio dos Arcos, do qual foi extraído o nome da freguesia. A partir daí – século XV – Paço de Arcos foi-se definindo como pequeno porto fluvial, utilizado sobretudo para actividades piscatórias e de prestação de serviços de transporte de produtos locais ou das redondezas, nomeadamente pedra da região, entre Lisboa e Cascais. 
O Palácio dos Arcos, que como anteriormente referimos, é o responsável pelo nome da freguesia, é o seu principal monumento. Pertenceu em tempos antigos aos condes de Alcáçovas. A sua fundação remonta ao século XV, mas já sofreu obras de restauro no século XVIII. Do traçado primitivo, restam os dois torreões, unidos por um corpo central, com varanda assente em três grandes arcos. Refere a tradição, embora não confirmada, que D. Manuel I assistia da varanda deste solar à partida das naus para a Índia. 
Outras quintas merecem também uma referência breve, e para quem vier a Paço de Arcos uma visita demorada: Quinta da Terrugem, com um dos palácios mais antigos do concelho de Oeiras: Quinta do Torneiro, construída em inícios do século XVIII e também conhecida como Quinta dos Anjos; Quinta do Relógio ou Palácio Bessone, cujo solar, na estrada marginal Lisboa-Cascais, é marcado por fortes influências da arquitectura italiana (foi seu autor o arquitecto Cinatti); Quinta de S. Miguel dos Arcos, ou Quinta do Barro, com um solar de grandes proporções. E mais, e mais... 
O forte de S. Bruno de Caxias é outro dos pontos arquitectónicos de grande interesse em Paço de Arcos. Foi mandado construir por D. João IV em 1647, sendo governador da praça de armas de Cascais o conde de Cantanhede. Localizado na confluência da ribeira de Barcarena com o rio Tejo, está implantado dentro da barra do Tejo, com as sólidas muralhas assentes no areal, o que lhe assegurava uma situação estratégica privilegiada. Destinava-se, tal como outros pequenos fortes então erigidos, a impedir o desembarque de forças atacantes em locais tidos como de grande risco. Note-se que Portugal vinha de um período de sessenta anos em que estivera sob administração espanhola, e a experiência não deveria ser repetida... 
Das diversas colectividades existentes nesta freguesia, destaque para o Clube Desportivo de Paço de Arcos, que leva o nome da terra por esse País fora. A sua modalidade mais importante é o hóquei em patins, na qual tem grandes tradições históricas. Merece uma palavra, também, o Grupo Desportivo Unidos Caxienses (fundado em 01/01/1931) que possibilita aos jovens a prática de diversas modalidades. 
Em termos económicos, Paço de Arcos é hoje uma freguesia nitidamente urbana, com destaque para o comércio e os serviços. A pesca continua a ser importante, tal como o foi no passado. A exploração de pedreiras, como o atestam os fornos da cal que existem na freguesia, foi também fundamental para os destinos da sua população, em especial a partir do século XIX.

Próxima etapa: Santo Amaro



















Um magnifico almoço de convivio depois de um treino .

Valeu amigo Victor. A alegria e amizade são coisas super valiosas ,que nunca se devem perder ,pois é isso que enriquece a nossa vida dia a dia.Grande abraço e continua sempre a seres como és um grande companheiro,amigo e super alegre.

Zé Magro

terça-feira, 7 de outubro de 2008

5 de Outubro - Corrida de Sesimbra


Yes!!! É verdade amigo Zé, eu já andava estes dias à coca para ver quando é que a coisa se dava e aí está!!! Sim agora até às 10000 visitas é um pulito!!!

Corrida de Sesimbra - nunca tinha feito esta prova e de facto é uma prova em circuito tornando-se monótona e algo perniciosa em termos mentais e físicos para quem ainda não está - como eu - num melhor momento de forma, aliás, estive a rever os meus ínicios de época e tenho vindo a melhorar substancialmente. E em relação à prova do Destak melhorei bastante cerca de minuto e meio, mas ainda longe do meu pb aos 10000m: 42m36seg.

A prova nem começou mal mas aos 5/6 kms disse ao meu colega Alípio para se ir embora porque eu iria manter aquele ritmo até ao fim mas mesmo assim quebrei um bocado, isto ainda, tem que ser afinado, eu que já não me lembrava que para andar aos 45m para 10km já tinha que esgravatar um bocadito!!!

Bom, ontem aproveitei para descansar e hoje já meti uns valentes minutos nas pernas pois há que meter kms para as meias que ai vêm.

Hasta

Yupi!!!!!!!!!!!!!!!!! 9000 visitas!!!


Com pouco mais de um ano de vida o blog passou a barreira das 9000 visitas ,número bem agrdável.Agora segue-se o atingir do número bem lindo como as 10000 vistitas. Está quase,quase...

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Inscrições Esgotadas

As inscrições para a Corrida do Tejo 2008 encontram-se esgotadas,segundo o que está anunciado no site oficial da prova.Estando anunciadas 10000 inscrições,foram autorizadas 10500 número com que fechou.
A todos os que vão fazer a prova,independentemente dos ritmos e objectivos, uma muito boa prova e convivio desportivo.
Abraço
Zé MAgro

23ª Maratona de Lisboa

23ª Maratona de Lisboa 7 Dez

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Integrada na 23a Maratona de Lisboa dia 7 Dez ,este ano surge a novidade da Maratona por Estafetas ,4 percursos para 4 atletas .
23ª Maratona de Lisboa


Maratona por Estafetas


9 de Setembro:Pela 23ª vez consecutiva, a Xistarca vai levar a efeito a Maratona de Lisboa, que no ano passado conseguiu superar todos os recordes de participação.
Como grande novidade desta época está o lançamento da prova por estafetas, com quatro percursos (10 km, 11,097 km, 8,903 km, 12,195 km), para quatro atletas.
As passagens de testemunho ficam localizadas aos 10 km, meia maratona e 30 km.
As inscrições para esta competição serão limitadas pelo que deverão ser efectuadas o mais brevemente possível.
Aproveite para fazer aqui a sua inscrição.

O Mundo da Corrida.Com já tem inscrita a partir de hoje uma equipa com o nome de OmundoDaCorrida.Com-JJJ&V.
Seria agradável a nossa equipa ter mais uma ou mais equipas.
Abraço

domingo, 5 de outubro de 2008

Continuam os treinos

Depois da Corrida do Destak ,tenho continuado naturalmente os treinos com vista á Maratona do Porto dia 26,já daqui a 3 semaninhas que irão voar .
Devido a sentir algum cansaço,essencialmente devido ao meu trabalho,e para evitar chegar fatigado á prova,esta última semana foi de treinos mais curtos e calmos,para permitir ao corpo recuperar.
Penso que tem resultado bem,porque me sinto melhor.

Depois de ontem sábado ter descansado,hoje foi dia de treino longo de 2h25m a correr + 19min a andar de regresso ao carro.Treino realizado na Mata da Apostiça na companhia dos amigos Victor Silva,Tiago Martins,Valério e José Freitas.
Treino agradável ,mas durinho,pois eles queriam "matar-me",pois resolviam em conluio atacar as muitas longas subidas em ritmo bem acelerado.Mas prefiro assim um treino duro , mas sério, do que fácil e não ter utilidade nenhuma.
Agora há que continuar a treinar com empenho,pois a Maratona aproxima-se ,e desejo claro melhorar o meu tempo na distância.
Domingo dia 12 é a prova CORRIDA TERRAS DO GRANDE LAGO, 25 km PORTEL,organizada pela Associação Desportiva Mundo da Corrida da qual faço parte, na qual quero fazer um bom treino e teste a 15 dias da Grande Prova.
Abraço

sábado, 4 de outubro de 2008

Corrida do Tejo - Caxias




Não perdendo de vista a "nossa" Corrida do Tejo aqui vai mais uma descrição de um dos pontos de passagem do percurso: Caxias.

Caxias é uma freguesia portuguesa do concelho de Oeiras, com 3,41 km² de área e 8 694 habitantes (2001). Densidade: 2549,6 hab/km².
Foi elevada a vila em 24 de Julho de 1997, ao que se seguiu a criação da freguesia do mesmo nome, a 12 de Junho de 2001 (até então era apenas uma povoação da freguesia de Paço de Arcos).
Durante o regime ditatorial do Estado Novo, existia nesta freguesia uma prisão com presos políticos libertos após a Revolução dos Cravos.


HISTÓRIA




Esconde-se na bruma da Pré-História, a memória da área da freguesia, desenvolvida ao longo da Ribeira de Barcarena, através de quatro estações classificadas pela Carta Arqueológica do Concelho: nos tempos do Paleolítico, junto da Quinta do Jardim (estação nº.74), nas imediações de Laveiras (nº.76) e na praia a montante do forte de São Bruno, na confluência com a Ribeira de Barcarena (nº.77); e, talvez no Neolítico, ainda na estação de Laveiras, acima referida.



Vencidos os tempos da pré-História, uma lápide de Flavius Quadratus, aquilífero da II Legião atesta a presença dos romanos em Laveiras (estação nº.75).



Atingida a Idade Média, nascida a nacionalidade, a referência mais remota que conhecemos, em relação à área, é coetânea de D. Sancho I, a carta de doação e escambo (Lourinhã, 1203), celebrada pelo famoso chanceler Julião Pais, segundo a qual um tal D. Pedro e seu irmão D. Vilelmo, receberam a várzea de Laveiras e outros bens "por aquela herdade que vós tivestes em Sesimbra e pelo bom serviço que nos fizestes e fazeis", tudo confirmado por carta de D. Afonso II (Lisboa, 1218). Laveiras, durante séculos presente na pedra aplicada nas obras mais significativas das redondezas, da Cartuxa às fortificações mas, também, nos Jerónimos, no Terreiro do Paço, no porto e nas calçadas lisboetas.



Do Murganhal, decerto forma derivada de murganho, o mesmo que musarando, mamífero insectívoro acastanhado, parecido com um rato, explicável pela abundância da espécie na região, avulta a memória de a sua quinta ter sido doada por D. Pedro I (reinado: 1367/82), em recompensa de serviços prestados pelo seu escrivão da puridade, Gonçalo Vasquez, a partir de dois casais adquiridos por este a João Redondo e filhos e à igreja de Santa Maria Madalena de Lisboa.



O século seguinte é o da concessão de Carta de Privilégio (Santarém, 1487) aos oficiais das Ferrarias de El-Rei (D. João II), as quais levaram à posterior laboração do fabrico de pólvora e à consequente intensificação da tradicional navegação na Ribeira de Barcarena. A Ribeira - Acima e a Ribeira - Abaixo, separadas dois quilómetros entre o limite sul da Fábrica da Pólvora e o termo meridional da freguesia de Barcarena, ainda hoje constituem verdadeiras certidões toponímicas, contemporâneas do transbordo das matérias primas e dos produtos, para e das barcas, até dar origem , na foz da ribeira, a uma modesta povoação cujos fastos aqui celebramos.



D. Simoa Godinho, a famosa "D. Simoa de São Tomé" marcou presença em Laveiras, dado que, tendo legado uma quinta para um convento de frades pobres, D. Filipe II obteve, de Roma, licença para atribuí-la aos frades cartuxos, ali instalados em 1598, vindos da actual Travessa dos Brunos, na Pampulha, Lisboa. Os factos de a Cartuxa ter sido construida para os frades de São Bruno, no vale da Ribeira de Barcarena e de a doadora ter fundado uma capela na igreja da Conceição Velha (na qual repousam os seus restos mortais), em Lisboa, sob a invocação de Nossa Senhora da Misericórdia, justificam que ao mosteiro fosse dada a designação de Valles Misericordiae e que a igreja tenha sido dedicada a Nossa Senhora da Conceição e a São Bruno.



Por esta época se iniciou uma significativa melhoria dos "caminhos e carreiras/ que vão daqui para Oeiras", com a construção (1618) da primeira ponte da actual freguesia, de pedra, "de um só arco muito simples e sem beleza architectonica", a sudoeste da actual Quinta Real, na estrada da Gibalta, sobre a Ribeira de Barcarena.



Restaurada a Independência, a consequente construção no Tejo, de uma linha fortificada, levou D. António Luís de Meneses, 3º. Conde de Cantanhede, a endereçar uma carta (1649.NOV.1) a D. João IV, comunicando ter mandado fazer "duas baterias, uma na Ponta de Laveiras (forte de São Bruno) (...) e outra na Boa Viagem (...) e entre estas duas Baterias fica um posto que chamam Caxias onde se está fazendo uma trincheira com camisa de pedra e cal e no meio dela fica uma esplanada com 4 canhoneiras para se lhe pôr artilharia, que se lhe porá tanto que se acabar". Esta a mais antiga referência que conhecemos, quanto ao topónimo Caxias, de cuja raiz etimológica encontrámos três versões: uma, que nos parece mais credível, com origem em casillas, casas pequenas, no país vizinho; outra, do latim quassina (rochedo, quebra-mar), donde Cassia e, depois, Caxia; outra, ainda, com o significado de "pedra que corta a água", todas aguardando esclarecimento dos etimologistas para a grafia clássica, por apurar, com ch ou com x. 



O já referido " posto que chamam Caxias" antecessor do forte de Nossa Senhora do Vale, já concluído em 1653 e utilizado durante longos anos, como depósito e cais de embarque dos produtos da Fábrica da Pólvora de Barcarena, destinados aos armazéns da capital e demolido (1939) para dar lugar à actual curva do Mónaco, pode, pois, dever a sua designação ao termo casillas, a sugerir que o topónimo pode ter nascido nas humildes habitações da Rua Direita, com a ocupação filipina, terminada apenas nove anos antes da já referida carta do Conde de Cantanhede. Teria sido assim? 



Do povoamento de Laveiras, nesta época, há que referir, em 1603 os casais de Antónia Gomes e João Rodrigues de Elvas (primo de Heitor Mendes de Brito e Elvas, marido de D. Teresa Eufrásia de Meneses, titular do Palácio dos Arcos, em Paço de Arcos); em 1607, os de Amador Brás, do Dr. Cristóvão Borges, de Álvaro Pires e de Pero Enes Serra; em 1611, a terra de pão do Dr. Francisco de Bragança, Comissário Geral da Bula da Cruzada; em 1672, o casal " que foi de Martim Descalça, de Laveiras", o primeiro desta família, Descalça ou Descarça, em Portugal, a mesma de Benedetto Odescalchi (1611/89), 241º papa, Inocêncio XI (1676/89), beatificado em 1956. Em Laveiras, Martim Odescalchi residente junto da Cartuxa, casou primeiro com uma filha de Tomás Missavel e, depois de enviuvar, com Maria Alcoforado Godinho. 



Em 1712, o padre António Carvalho da Costa descrevia Laveiras, então com 40 vizinhos (fogos ou famílias, com a equivalência normal de quatro habitantes por fogo), e "hua Ermida de Santo Antonio & lhe passa hum rio pelo meyo, que tem hua ponte de hum só arco, aonde está o Forte de S. Bruno & da parte do Nascente fica o Convento dos Cartuxos"; e o Murganhal,com 12 vizinhos, "seis moinhos & hua grande quinta que chamaõ o Jardim, com hua Ermida de S. João Bautista", sem referir Caxias, provavelmente ainda um palmo de terra, acanhado, entre a Rua Direita e o Forte de Nossa Senhora do Vale. 



Corria o ano de 1736 quando surgiu a actual Cartuxa, em sítio mais alto que o anterior, imitando em linhas gerais, a igreja da Cartuxa de Évora cuja traça se assemelha à de Santa Cecília de Trastevere, em Roma, enquanto, por ordem do infante D. Francisco (m. 1742), irmão de D. João V, começou a tomar forma a Quinta Real, cujo palácio veio a ser concluído em 1832 e completado com a Casa de Massarelos, cerca de 1845. 



Quase meio século após a descrição de 1712, do padre Carvalho da Costa, o padre-cura Francisco dos Santos Pereira referia (1758) as três grandes localidades da região logo após o terramoto, Laveiras, com 75 vizinhos e a ermida de "N. Srª. de Porto Seguro, pertence aos Monges de S. Bruno, he frequentada de Romagens, e no dia da Natividade da Srª. avem festejar romeiros de Lisboa"; Caxias, com 23 vizinhos, tem "a ermida de N. Srª. da Conceição nas cazas do Exmo Principal de Barem" ( o genealogista Antonio Correia Barem, já falecido em 1640, marido de D. Antónia de Vilhena, titular do Palácio e Quinta da Terrugem? A ermida da actual Casa de Massarelos, talvez construida num antigo foro da Terrugem? Ou confusão com a igreja da Cartuxa dedicada a Nossa Senhora da Conceição e a São Bruno?) e Murganhal, com 10 vizinhos. A região contava já, portanto, com uma população total de 108 vizinhos duplicando, pois em menos de meio século, a de 1712. 



Não anda longe da anterior, a descrição de 1763, do padre João Bautista de Castro, com as ermidas de Santo António (da Mina?), em Laveiras; de Nossa Senhora da Conceição (repetição da versão de 1758), no lugar de "Cachias"; e de São João Baptista, na Quinta do Jardim. 



A partir de 1764.ABR.5 ficaram definidos cinco lugares e quatro sítios repartidos por duas vintenas, a do Murganhal (com o lugar que lhe deu o nome e os sítios de Ribeira - Abaixo, Azenha do Murganhal e Jardim) e a de Laveiras (com o lugar que lhe servia de designação e os da Terrugem, Caxias e Cartuxa e o sítio da Gibalta), área na qual residiam os 530 confessados durante a Quaresma de 1773.



Da primeira metade do século XIX ficou a lembrança da constituição da Irmandade de Nossa Senhora das Dores, na ermida de Laveiras (1812. MAR.20) à qual foram concedidas graças perpétuas por breve de Pio VII (1817.JUL.26); da construção da Estrada Real (1828/33); e do teatrinho na casa do 2º.Conde de Carvalhal (1849), enquanto a Quinta Real, cenário do lazer de D. Miguel, até 1832, passou, depois de incorporada nos bens da Coroa (1834), a deliciar os verões da família real e dos seus visitantes, com destaque para Garrett, o qual afirmava na sua "Epístola Romântica" (1847.SET.9),



(...) em Caxias

São poucas para mim todas as pennas",



numa época (1838) em que a região incluía cinco lugares (Cartuxa, Caxias, Gibalta, Laveiras e Murganhal), duas quintas (Jardim e Lagoar), dois fortes (Nossa Senhora do Vale e São Bruno) e um mosteiro (Vale da Misericórdia). 



A segunda metade de oitocentos ficou assinalada pelo incêndio e destruição (1866) da primitiva capela de Nossa Senhora das Dores de Laveiras e pela sua reconstrução (1867), custeada pelo produto de esmolas; pela construção (1879/86) do Forte de Caxias, depois denominado Rei D. Luis (1901.NOV.15); pela inauguração da ferrovia Pedrouços - Cascais, com via dupla apenas até Caxias (1889.SET.30); e pela inauguração da Escola de Laveiras, em anexo à capela de Nossa Senhora das Dores (1891.ABR.19). Caxias e a sua zona envolvente continuavam a ser destino privilegiado, ora para frequência da praia, ora para passeios através do Tejo, ou, ainda, para participação em festejos anuais, de devotos de Nossa Senhora das Dores e do mártir São Sebastião. Mas o século não terminaria sem dois sinais de alarme, quanto à poluição, os pedidos de "saneamento da ribeira de Caxias" (1897.DEZ.29), de regularização do "leito do rio de Laveiras" e de proibição das "lavadeiras de lavar no dito rio" (1900.OUT.11). 



No quartel inicial do século xx, foi transferida das Mónicas para a Cartuxa (1903.MAI.31) a Casa de Detenção e Correcção, actual Centro Educativo Padre António de Oliveira e publicado, com duração efémera, o primeiro periódico, a revista trimestral "Os Signaes dos Tempos" (1908.JUL/SET?). Cedidos o palácio e a Quinta Real de Caxias, aos Ministérios da Guerra e da Justiça (1908.DEZ.31), entraram em funcionamento cinco telefones da rede da Cruz Quebrada, dos quais, o nº.1, de P.E. Mascarenhas, na Gibalta (1911.AGO.1). Construído o farol da Gibalta (1914), foi iniciada (1916) a utilização do forte Rei D. Luís, como estabelecimento prisional: ali estiveram detidos soldados insubordinados de Infantaria 1, assaltantes de mercearias (1917.MAI), grevistas da construção civil (1917.JUL.9/18) e 63 dos 84 funcionários telégrafo - postais (1917.SET.3/12) em greve desde 1917.SET.1, solidários com os seus 900 colegas presos no Tejo, a bordo do navio "Lourenço Marques". Transferido para Caxias (1922.FEV.16) o governo (1922/23) de António Maria da Silva, receoso de intentonas; o Presidente da República (1923/25) Manuel Teixeira Gomes, renunciou ao seu cargo e, seis dias depois, saiu de sua casa, na Gibalta, e tomou o rumo do exílio (1925.DEZ.17).



Um ano depois (Decreto-Lei nº.12783-1926.DEZ.7), as localidades de Lagoal, Caxias, Cartuxa, Gibalta, Laveiras e Murganhal, às quais se juntou a Quinta do Jardim (Decreto nº. 15285-1928.MAR.27), transitaram da freguesia de Oeiras para a de Paço de Arcos, criada naquela data e recordada por alguns caxienses, felizmente ainda entre nós.



Os quatro últimos anos da década de vinte são os da classificação de Caxias como praia de 2ª. ordem (1926.DEZ.15) e da fundação do Grupo Desportivo Unidos Caxienses.



Os da década 1931/40 são os do início da utilização do Forte Rei D. Luis, no reduto sul, para presos civis (1935.JAN.24) e no reduto norte, para presos políticos (1938.MAI.19). E ainda, a extensão da rede de abastecimento de água a Caxias e Laveiras (1935.AGO); a bênção da Cartuxa e sua reabertura ao público (1938); o início da demolição do forte de Nossa Senhora do Vale (1939.OUT.15), incluída nos trabalhos de abertura da Avenida Marginal; e o VIII Recenseamento (1940) com 1507 presentes em Caxias, 584 em Laveiras, 219 no Murganhal e 211 no Lagoal, isto é um total de 2521, equivalente a 41% do da freguesia.



Da década de quarenta ficaram as recordações da criação do Centro de Assistência Infantil Nossa Senhora das Dores (1942); da constituição (1944.MAR.20) do Vicariato de Laveiras-Caxias; da fundação da Conferência de S. Vicente de Paulo (1943), ambos em Laveiras, e da electrificação do farol da Gibalta (1950).



A primeira metade do período 1951/60 dominou as primeiras páginas da imprensa nacional (1952.MAR.31): 



"JUNTO AO FAROL DA GIBALTA, PERTO DE CAXIAS 

TONELADAS DE TERRA E PEDRAS 

NUMA AVALANCHE GIGANTESCA 

CAÍRAM SOBRE UM COMBOIO 

10 MORTOS E 38 FERIDOS NUMA CARRUAGEM 

ESMAGADA 

RECEIA-SE QUE OUTROS PASSAGEIROS 

ESTEJAM AINDA SOB OS ESCOMBROS", 





O inferno na Terra, dez dias depois do primeiro beijo primaveril, seguidos da classificação da Quinta Real de Caxias como imóvel de interesse público (Decreto nº. 39175-1953.ABR.17) e da construção do actual farol da Gibalta, o segundo (1954). A segunda metade da década é a do X Recenseamento (1960), com 4060 residentes correspondentes a 48% do total da área da freguesia, assim repartidos: Caxias, com 2133 e Laveiras - Murganhal, com 1927.



Da década de sessenta, apenas ficou a lembrança da extensão da rede de abastecimento de água ao Murganhal (1963) e da criação da Escola Primária Oficial nº. 1 - Caxias (1970), mas o período 1971/80 foi fértil em acontecimentos: a libertação de presos políticos, a passagem do reduto norte do forte Rei D. Luis, primeiro a dependência do Movimento das Forças Armadas e do Conselho da Revolução, depois (1979.MAI.4) a instalação da Casa de Reclusão da Região Militar de Lisboa; mas, também, a alteração toponímica do Largo António de Oliveira Salazar, para Alves Redol (1974.SET.18); e ainda a instalação provisória da Escola EB 2+3 de Caxias (1976); a classificação do forte de São Bruno, como imóvel de interesse público (1978.SET.12) e a criação da Paróquia de Laveiras-Caxias (1979.JUN.18).



No período de 1981/90 assistiu-se à instalação da Guarda Nacional Republicana, em Caxias (1983); à atribuição de uma Menção Honrosa à estação ferroviária de Caxias no concurso Estações Floridas (1984) e à cedência do forte de São Bruno ao SANAS - Corpo de Voluntários Salvadores Náuticos (1984.OUT.22); às inaugurações dos centros de Convívio da Terceira Idade, de Laveiras (1987.ABR.25) e Caxias (1987.DEZ), do Centro Cultural e Parque Infantil da Pedreira Italiana (1988.JUL.24) e da Estação de Pré - Tratamento de Esgotos de Caxias (1990); à transferência para Caxias (1988) da sede do Instituto de Socorros a Náufragos; e ao início das obras de restauro, pelo Instituto Rainha Dona Leonor, das estátuas e pinturas dos jardins do Paço Real de Caxias (1990.FEV.).



São da primeira metade da última década o XIII Recenseamento (1991) com 6679 residentes (3116 em Laveiras, 3086 em Caxias e 477 no Murganhal); a reorganização administrativa da área, de então em diante, correspondente à do Aglomerado de Caxias - Laveiras (Lei nº.17-R/93-JUN.11); a substituição da Guarda Nacional Repúblicana pela Policia de Segurança Pública (1995.MAI.15); a inauguração em Laveiras, da Creche - Jardim de Infância Nossa Senhora do Acolhimento e do Espaço Paroquial da Sagrada Família, ambos entregues à Obra Social da Madre Maria Clara, das Irmãs Hospitaleiras da Imaculada Conceição (1995.SET.16). Na segunda metade da última década do bimilénio, assistiu-se à inauguração do Centro Comunitário Paroquial de Nossa Senhora das Dores (1996.JUN.22) e a um dos momentos altos da vida de Caxias, o da sua elevação à categoria de vila (Lei nº.79/97-JUL.24). Assim se abriu o caminho, finalmente, ao evento de enorme significado cuja comemoração aqui nos traz, o da criação da freguesia de Caxias (Lei nº. 18-B/2001-JUL.3).


PATRIMÓNIO


Caxias é a mais recente freguesia do Concelho de Oeiras, criada no dia 3 de Julho de 2001.

Localiza-se entre o Rio Tejo e o Vale da Ribeira de Barcarena. À semelhança de outros lugares, pertencia ao antigo Reguengo de Oeiras, que se estendia desde o Rio Jamor até à Ribeira da Lage.

Na Freguesia, merecem especial destaque alguns edifícios notáveis, nomeadamente, a Quinta e o Paço Real, o Convento da Cartuxa, o Forte de S. Bruno, a Casa de Massarelos, as quintas do Lagoal, do Jardim e de Santo António da Mina, para a além do Farol da Gibalta, “sentinela” atenta para quem demanda a barra do Tejo.


Igualmente notável mas de lembranças menos agradáveis para muitos é a “ligação” de Caxias àquele que é um dos seus “ex-libris”, o Forte D. Luís, utilizado desde 1916 como Estabelecimento Prisional.

 
Forte de São Bruno

Bordejando as águas do Tejo, encontra-se o Forte de São Bruno, construído na época da restauração (1660) e cuja recuperação, bem como do espaço envolvente, constitui uma interessante alternativa para os tempos de lazer. É a primeira de uma série de fortificações marítimas que se encontram ao longo do litoral e que serviram como postos de defesa a possíveis incursões inimigas por mar. É imóvel de interesse público desde 1978.


Igreja da Cartuxa

A Igreja da Cartuxa foi inicialmente construída no vale da Ribeira de Barcarena para os frades de São Bruno e dedicada a Nossa Senhora da Conceição e a São Bruno. Só em 1736 surgiu a actual Cartuxa, num local mais ermo que o anterior, numa imitação livre da Igreja da Cartuxa de Évora, cuja traça se assemelha à de Santa Cecília de Trastevere, em Roma.


Quinta Real de Caxias

A construção da Quinta Real de Caxias iniciou-se no século XVIII, por mão do Infante D. Francisco, irmão de D. João V. O palácio ficou concluído em 1832. É o único Paço que a realeza teve à beira mar. No jardim, mais conhecido por Jardim do Paço Real, podem-se admirar as estátuas em terracota da autoria de Machado de Castro, a Cascata real e o lago das Ninfas. É imóvel de interesse público desde 1953.



Fundação da Casa de Bragança - Caxias

Quinta do Jardim – Murganhal / Caxias

 A Quinta do Jardim é uma propriedade urbana e rústica que fica entre Laveiras e Murganhal a 12 KM a poente de Lisboa. É servida pela auto-estrada Lisboa-Cascais e pela Estrada Marginal.



Parque Quinta Jardim - Murganhal / Caxias

Fontanário Murganhal - Caxias

Farol da Gibalta


O primeiro farol da Gibalta começou a orientar a entrada de navios na barra do Tejo em 1914. Em 1954, quatro anos após a electrificação do farol original, foi construído o segundo e actual farol da Gibalta, que continua e continuará a ser um marco histórico de Caxias.


Hospital/Prisão de Caxias

O Forte de Caxias foi construído entre 1879 e 1886, tendo passado a adoptar o nome de Rei D. Luís em 1901. A sua utilização como estabelecimento prisional data de 1916, tendo ficado conhecido durante o Estado Novo como uma das prisões que mais presos políticos albergou. A libertação destes presos após o 25 de Abril de 1974 ficará para sempre na memória dos caxienses.


Igreja Paroquial de Laveiras


Depois do incêndio que em 1866 destruiu a primitiva capela de Nossa Senhora das Dores de Laveiras, a reconstrução encetada em 1867, com as esmolas dos crentes fervorosos, trouxe-nos até hoje a Igreja Paroquial de Laveiras.



“Esta Egreja foi ampliada e restaurada por conta do estado em 1888-1889 sendo ministro das obras públicas o Conselheiro Emydio Júlio Navarro.”


“À memória RDO Padre Feliciano Martins dos Santos, Capellão que foi desta Egreja desde 1 de Abril de 1887, até 15 de Outubro 1876 data do seu falecimento.”


“Em Setembro de 1883 os povos circunvizinhos mandaram gravar a presente incscrição em testemunho de eterna gratidão e saudade para com o sacerdote modelo que foi na vida o seu anjo tutelar”


Instituto de Reinserção Social Padre António de Oliveira


No primeiro quartel do Séc. XX, mais precisamente em 1903, foi transferida das Mónicas para a Cartuxa a Casa de Detenção e Correcção. Actualmente dá pelo nome de Instituto de Reinserção Social Padre António de Oliveira, mas continua a lutar pela reinserção de jovens delinquentes.


Sociedade Recreativa Unidos Caxienses

Na década de 20 do Séc. XX, Caxias viveu dois acontecimentos inolvidáveis: a classificação de Caxias como praia de 2ª ordem e a fundação do Grupo Desportivo Unidos Caxienses, que ainda hoje continua a ser uma das entidades que mais dinamiza a zona de Caxias.


Escola Primária Nº1 de Caxias

A criação da Escola Primária Oficial Nº1 de Caxias no final da década de sessenta, mais concretamente em 1970, foi um dos acontecimentos maiores desta época na zona de Caxias, que cada vez concentrava um número significativo de habitantes.


Escola Básica 2/3 de Caxias

Na constante tentativa de melhorar a rede escolar da zona de Caxias, em 1976 foi instalada provisoriamente a EB 2,3 de Caxias, que 26 anos depois, em 22 de Junho de 2002, viu finalmente inauguradas as suas novas, e definitivas, instalações.

Próxima etapa: Paço de Arcos

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